A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) exigiu policiamento nos serviços com potencial de conflito, como as urgências hospitalares.
Após os atos de violência contra médicos, decorridos recentemente, a FNAM considera que esta violência “é também um reflexo do atual estado de degradação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e da desresponsabilização do Ministério da Saúde quanto à garantia do direito à saúde do cidadão e das condições de trabalho dos seus profissionais”.
O Jornal de Notícias adianta ainda que, para a FNAM, a população “desespera por cuidados atempados e de qualidade” e os médicos, que estão na linha da frente do SNS, “são um alvo fácil para o seu descontentamento”.
Nesse sentido, a FNAM exige que os médicos tenham condições para “tratar adequada e atempadamente” os seus doentes e investimento em estratégias e mecanismos de segurança nos hospitais.
Entre as medidas propostas estão a previsão de circuitos de fuga, botões de emergência e equipas de segurança, policiamento em todos os serviços com potencial de conflito ou antecedentes de violência e criação de protocolos pela entidade empregadora que “garantam o correto acompanhamento dos profissionais agredidos, em todas as dimensões necessárias”.
Em entrevista ao Diário Notícias e à TSF, a ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que “acompanha com muita preocupação” os atos de violência contra os profissionais de saúde e prometeu um plano de ação até ao final do mês.