A Federação Nacional Dos Professores (Fenprof) voltou a pedir uma audiência à diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, “com o objetivo de manifestar as suas preocupações face às condições previstas para a abertura das escolas”.
Nesta que é já a nona tentativa de agendar uma audiência, a Fenprof pretende ainda apresentar propostas concretas. Segundo adianta um comunicado daquela estrutura, a mesma garante que quer “saber se a Direção-Geral da Saúde [DGS] valia as medidas adotadas pelo Ministério da Educação, designadamente as que desrespeitam normas divulgadas antes pela DGS”.
A Fenprof considera “indispensável” o regresso ao ensino presencial, considerandoque seria “catastrófico” voltar ao ensino à distância. “Não basta que as escolas abram e recebam os alunos”, siblinhando que têm de ser “impostas medidas exigentes de segurança sanitária, que o Ministério da Educação tem recusado tomar”, cita o Jornal ECONÓMICO.
A Fenprof considera importante a realização do rastreio prévio à Covid-19, sendo que “continua sem se conhecer como pretende o Ministério da Educação resolver os problemas dos milhares de docentes e trabalhadores não docentes que integram grupos de risco”, reforço de recursos que irão garantir a proteção dos alunos de risco, e reforço do número de trabalhadores não docentes das escolas.
A Fenprof garante ainda que concorda com os passos a dar caso surjam infeções por Covid-19 nas escolas, nomeadamente no envolvimento da autoridade de saúde local que, na opinião da organização “deveria mesmo ser chamada a verificar as condições existentes em cada escola antes da sua abertura”, de forma a garantir a segurança de todos.