A decisão surge após o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, ter anunciado que a vacinação contra a covid-19 ia ser acelerada em Lisboa e Vale do Tejo, nas faixas dos 40 e 30 anos, na sequência de um aumento das infeções, o que originou críticas por parte do presidente da Câmara do Porto, que exigiu um tratamento equitativo para todo o país, acusando o Governo de beneficiar “o infrator”, ao acelerar a campanha na região de Lisboa e Vale do Tejo, devido a um aumento de infeções.

“Não pode haver dois países, não pode haver um país e depois haver Lisboa. Tem de haver um único país e nós temos de exigir um tratamento igual para o todo nacional”, afirmou Rui Moreira, numa declaração vídeo publicada na página oficial da Câmara do Porto.

Também o coordenador da ‘task force’ para a vacinação, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, confirmou ao jornal Público que o alargamento às faixas etárias dos 30 e 40 anos se fará a nível “nacional”, e não apenas na região de Lisboa.