Um espectáculo de Teatro inspirado em acontecimentos verídicos ocorridos na Segunda Guerra Mundial, escrito e encenado por Eduardo Molina. ”JUSTOS ENTRE AS NAÇÕES – O silêncio de Cécile” estreia no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço e estará em cena de 4 a 20 de Maio, de quinta a sábado, às 21h e 21 de Maio (domingo) às 17h.
M/12
Bilhetes: 10€
SINOPSE
Uma guerra rebenta. O pai é preso e deportado. A mãe vê-se obrigada a deixar a filha para trás. Uma outra família põe-se em risco ao acolher esta filha como se fosse sua. O pai e a mãe não voltam. A filha cresce e parte, sem nunca contar o seu passado. Morre silenciosa e secreta.
Baseado numa história verídica, este espetáculo faz-nos recuar à segunda grande guerra, aos arredores operários de Paris, onde vivia Marie-Louise e José Brito Mendes, casal franco-português que acolhe Cécile, uma criança judia, salvando-a da morte certa.
Um espectáculo de Teatro inspirado em acontecimentos verídicos ocorridos na Segunda Guerra Mundial, escrito e encenado por Eduardo Molina.
ENQUADRAMENTO
José e Marie-Louise Brito Mendes, que viviam nos arredores operários de Paris durante a ocupação alemã, acolhem Cécile, uma criança judia, salvando-a. Fojgel, sua mãe, vê-se obrigada a fugir e esconde-se em Paris, mas é encontrada poucos meses depois. É levada para o campo de trânsito de Drancy, de onde saíam os comboios para os campos de extermínio. Antes da sua partida, Marie leva Cécile a ver a mãe uma última vez, através do arame farpado. Após esta despedida, José e Marie escondem Cécile do regime nazi até o final da guerra, arriscando as suas próprias vidas.
Salvar a vida de Cécile foi o que fez com que os Brito Mendes fossem reconhecidos como Justos entre as Nações, uma distinção atribuída pelo instituto Yad Vashem como reconhecimento a todos os não judeus que durante a Segunda Guerra Mundial salvaram vidas de judeus perseguidos pelo regime nazi. Com o apoio deste instituto, a Companhia de Actores apresentará no foyer do teatro uma exposição de reproduções de documentos originais da época, como fotografias e cartas.
A maior parte de nós arriscaria o nome de um português distinguido: Aristides de Sousa Mendes – e acertaria. Mas uma parcela quase inexistente saberia apontar um segundo nome. Na realidade, existem quatro portugueses reconhecidos como Justos entre as Nações, e esta é a história do, possivelmente, menos conhecido de todos eles: José Brito Mendes.
FICHA ARTÍSTICA
Autoria e Encenação I Eduardo Molina
Elenco I Ana Baptista; Frederico Coutinho; Mariana Magalhães; Tiago Fernandes
Elenco Infantil I Francisco Bacalhau; Gonçalo Menino; Luísa Bacalhau; Madalena Vaz Serrano
Direção de Actores I Filipa Melo
Cenografia e Figurinos I Ana Paula Rocha
Sonoplastia I Tomás Alves
Desenho de Luz I Sérgio Gaspar
Fotografia I Sara Vitória
Coreografia I Ana de Oliveira e Silva
Design I Inês Freitas
Produção: Companhia de Actores
Apoios: Fundação GDA; Comunidade Israelita de Lisboa; Bienal Cultura Educação; Pólo Cultural Gaivotas – Boavista; Bibliotecas de Oeiras; Antena 1; Guel Audiovisuais; ALPI
Parcerias institucionais: Oeiras Valley – Município de Oeiras; União de Freguesias Algés, Linda-a-Velha, Cruz-Quebrada/Dafundo