A preponderância das atividades desenvolvidas pelos Núcleos de Estudantes é, ano após ano, reconhecida e apoiada pelo Concurso de Apoio às Atividades Extracurriculares dos Núcleos de Estudantes (CA2ECTécnico). Num ano atípico como o de 2020, no qual os núcleos tiveram que se reestruturar e reinventar, esta valorização é ainda mais “significativa” e “valiosa”, tal como foi sendo salientado pelos representantes dos 17 projetos vencedores dos Prémios Santander Universidades para Núcleos de Estudantes.
A abertura do evento ficou a cargo do presidente do Técnico, professor Rogério Colaço, que começaria por afirmar a importância e o orgulho nesta iniciativa, sublinhando o “apoio crescente” do Santander ao longo destas 6 edições deste concurso. O presidente do Técnico elogiou o dinamismo e a capacidade e trabalho destes grupos de estudantes mesmo perante as adversidades trazidas pela pandemia. “Os nossos núcleos de alunos mantiveram-se ativos com os seus projetos, com as suas iniciativas e dinâmicas neste momento difícil, nomeadamente para os alunos, com a redução da atividade presencial. Mesmo assim, continuaram a trabalhar, a desenvolver projetos e ideias e isso tem muito valor”, vincava, partilhando a sua curiosidade por conhecer melhor os projetos vencedores.
Frisando de igual modo a importância desta iniciativa, a doutora Sofia Frère, diretora do Santander Universidades Portugal, começaria por desejar “o maior sucesso a todos os participantes deste concurso”. Enquanto membro do júri, partilhou a dificuldade sentida pelo painel em selecionar os vencedores “dada a qualidade e originalidade dos projetos”. “Estamos certos de que esta parceria já produziu e produzirá muitos motivos de satisfação para o Instituto Superior Técnico, tal como tem acontecido com o banco Santander. Agradeço a proveitosa colaboração que temos, certa de que teremos outras ocasiões para celebrar a Ciência”, referiu.
Gonçalo Matos, membro aluno da comissão executiva do Conselho Pedagógico (CP) destacaria que este concurso “vai ao encontro daquilo que tem sido o trabalho e a luta à volta do novo modelo de ensino do Técnico”. De acordo com o membro do CP neste novo modelo “há um reconhecimento cada vez maior do papel que estas atividades extracurriculares têm na preparação de todos nós, alunos, para os mais diversos desafios à escala mundial”, realçava Gonçalo Matos, frisando o quão fulcral é a concessão destes apoios.
Depois destas intervenções, seria a vez dos vencedores darem a conhecer à audiência os projetos, a forma como surgiram ou como evoluíram, o impacto deste apoio no trabalho realizado, assim como os resultados que esperam alcançar. Todos os representantes dos núcleos, sem exceção, agradeceriam o voto de confiança do Santander, o apoio do Técnico e a valorização do trabalho feito que está subjacente a este concurso. Ana Isabel Ventura, presidente do BEST, lembraria que “este apoio permite-nos continuar a inovar e ter eventos com qualidade, apostando na inovação, cumprindo a nossa missão e ainda nos ajuda a envolver mais alunos do Técnico nas iniciativas”.
Nesta edição dos Prémios Santander Universidades foram distinguidos os projetos:
- Lançamento Autora 3.0 do RED – Rocket Experiment Division (AeroTéc), 2.000 euros;
- EBEC (BEST), 1.500 euros;
- BEST Inside View (BEST), 100 euros;
- Demonstração de Mecânica- Divulgação Externa de Engenharia Mecânica (Fórum Mecânica), 250 euros;
- Bancada da Eletrónica de Baixa Tensão (FST Lisboa), 2.500 euros;
- Oficinas de Expressão Dramática (GTIST), 2.000 euros;
- Projetos HackerSchool, 2.ª edição (HackerSchool), 750 euros;
- Ultraviolet Cleaning Robot (N3E), 800 euros;
- Jornadas de Engenharia do Ambiente (NEEA), 700 euros;
- NEECTalks – 2ª Temporada (NEECIST),1.900 euros;
- V Jornadas de EGI (NEEGI), 600 euros;
- BreakingDev (NEETI), 2.000 euros;
- Torneio de e-Sports (NEIIST), 700 euros;
- PULSAR – Comunicar Ciência (NFIST), 1.000 euros;
- Construção do Novo Protótipo GP21 (PSEM), 3.000 euros;
- Videoclipe comemorativo do centenário do nascimento de Amália Rodrigues (TFIST), 200 euros;
- Desenvolvimento e Construção de uma Fuel Cell de hidrogénio (Técnico Solar Boat) 4.000 euros.