O calendário escolar do próximo ano letivo, já foi publicado em Diário da República, com a novidade de um período inicial de recuperação das aprendizagens, que abrange as primeiras cinco semanas do 1.º período letivo.
Este período é especialmente dirigido aos alunos que não tenham tido “pleno acesso” ao ensino à distância e, segundo determina o Ministério da Educação no despacho, publicado em suplemento do Diário da República, “as escolas concretizam um plano de trabalho especialmente dirigido ao desenvolvimento e consolidação dos conhecimentos, capacidades e atitudes cujo trabalho foi prejudicado” no ano letivo de 2019-2020, face aos constrangimentos resultantes da pandemia decorrente da covid-19.
O despacho concretiza o anunciado pelo ministro da Educação sobre mais dias de aulas e menos dias de férias no próximo ano letivo, ao encurtar a pausa letiva da Páscoa e prolongar a duração do ano letivo para os anos de escolaridade que não estão sujeitos a exame.
Segundo a Executive Digest, o calendário escolar conta com três períodos, tendo as aulas início marcado entre 14 e 17 de setembro, com o primeiro período a terminar em 18 de dezembro de 2020, o segundo período começa a 04 de janeiro e estende-se até 24 de março de 2021 e o terceiro período arranca a 06 de abril, e termina entre 09 e 30 de junho, dependendo dos alunos com exames: os alunos do 9.º ao 12.º ano de escolaridade terminam em 09 de junho, os do 7.º ao 10.º em 15 de junho e o pré-escolar, 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, em 30 de junho.
Ainda sobre o próximo ano letivo, o jornal PÚBLICO avança que, caso o país volte a entrar num estado de contingência, os alunos mais novos, bem como aqueles sinalizados em situação de risco ou perigo, serão os últimos a deixar o ensino presencial.
Segundo o ministro da educação, Tiago Brandão Rodrigues, ano regresso do ano lectivo, entre 14 a 17 Setembro, há três métodos de ensino possíveis: presencial (que vai ser a regra principal), misto e não presencial, os dois últimos aplicam-se caso a epidemia volte a agravar-se, mas não para todos.
”Em contingência vai privilegiar-se a manutenção do regime presencial aos alunos do pré-escolar, primeiro ciclo e segundo ciclo, bem como a todos os alunos da acção social escolar e a alunos em risco ou em perigo sinalizado”, revelou o ministro.
Segundo a secretária de Estado da Educação, Susana Amador, é possível que os alunos mencionados sejam distribuídos por diferentes estabelecimentos de ensino, para evitar uma maior concentração de alunos num único local.
As novas medidas para o ano letivo de 2020/21:
- Todos os alunos regressam às escolas;
- Ano letivo vai ser mais longo;
- Pausas entre períodos vão ser menores;
- Uso de máscara obrigatório para professores e alunos;
- Distanciamento obrigatório de 1 metro nas salas de aula.