O Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, recebe no próximo dia 2 de fevereiro, pelas 21h00, o espetáculo de dança ”ÍLA”.
Um espetáculo a solo da bailarina e criadora Natacha Campos, que parte da experiência pessoal para pesquisar intensiva e exaustivamente sobre os muitos e muito diversos corpos que diz não conhecer, e que têm contextos, identidades, e experiências distintas das do seu corpo.
Um espetáculo a não perder.
12€ Bilhetes aqui
Sinopse
Perpetuam e reproduzem-se estereótipos gerados por uma ignorância obsoleta. Mas existirá um denominador comum? O que é o eu por baixo de todas essas construções? Existirá algo por baixo de todas essas colonizações sociais? Ou o indivíduo está condenado a existir como uma amálgama de pré-construções? Quantas estruturas habitam o corpo que tomo como meu?
Existir passa a ser algo ativo e extenuante. Existir, ser e estar, confundem-se, como no inglês, e passam a ser um constante performar, procurar e parecer. Uma existência tokenizada que se torna falível. Perpetuam e reproduzem-se estereótipos gerados por uma ignorância obsoleta. Mas existirá um denominador comum? O que é o eu por baixo de todas essas construções? Existirá algo por baixo de todas essas colonizações sociais? Ou o indivíduo está condenado a existir como uma amálgama de pré-construções? Quantas estruturas habitam o corpo que tomo como meu?
E daqui parto à descoberta do que é, do que existe, como e quando o faz e do que define essa intermitência; descobrindo-me no processo, como criadora, como intérprete e como pessoa.
ÍLA é um movimento de simultânea aceitação e contestação de uma existência limitada; reconheço-a como minha e faço dela casa de partida para um crescimento pessoal e, se possível, coletivo.
Ficha técnica
Conceção e Intepretação: Natacha Campos
Sonoplastia e Interpretação: Diogo Melo
Apoio à Dramaturgia: Rui Catalão
Desenho de Luzes: João Chicó
Assistente de luz: Ana Luísa Novais
Figurinos: Alex Simões
Olhares Externos: Cláudia Galhós, Piny, Sofia Kafol
Apoios: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes; Self-Mistake (Câmara Municipal de Lisboa – Cultura); OPART, E.P.E/Estúdios Victor Córdon;
Gestão: ORG.I.A;
Co-produção : YEP – Young Emerging Performers, uma parceria entre Rua das Gaivotas 6/ Teatro Praga e O Espaço do Tempo.