A Transtejo deixou, na sua página de internet, um alerta para novas suspensões de serviço durante o próximo fim de semana. Segundo a empresa, deverão haver cortes de carreiras fluviais entre o Montijo, no distrito de Setúbal, e o Cais do Sodré, em Lisboa, por falta de recursos humanos operacionais, a partir das 20h00, sendo neste horário o último barco, entre o Montijo e o Cais do Sodré. No domingo, 31 de outubro, está prevista a supressão da ligação fluvial Cais do Sodré – Montijo, das 21:30.
A Transtejo/Soflusa (TTSL) sublinha que, com o objetivo de minimizar o impacto dessas perturbações de serviço, a Transtejo “oferece” como alternativa o usufruto da ligação fluvial do Barreiro, pelo que, o título de transporte válido na ligação fluvial do Montijo será igualmente válido na ligação fluvial do Barreiro.
A TTSL assegura ainda o transporte rodoviário entre os terminais fluviais do Barreiro e do Montijo, estando previstos autocarros às 21:10 entre Montijo – Barreiro e pelas 20:30 e 22:00 entre Barreiro – Montijo.
Segundo a mesma nota, também entre 01 a 03 de novembro, no período noturno haverão interrupções nas carreiras entre Cacilhas – Cais do Sodré.
Na segunda-feira, 01 de novembro, as últimas carreiras antes da interrupção do período noturno acontecem pelas 21:30 na ligação Cacilhas – Cais do Sodré e pelas 21:45 entre Cais do Sodré – Cacilhas. As primeiras carreiras após a interrupção, na ligação Cacilhas – Cais do Sodré ocorrem às 00:05 de 02 de novembro, enquanto a ligação contrária está prevista para as 00:20.
As restantes carreiras são realizadas de acordo com o horário em vigor, segundo informação da empresa.
Para terça e quarta-feira, as últimas carreiras antes da interrupção no serviço no período noturno, são às 20:38 entre Cacilhas – Cais do Sodré e pelas 20:50, entre Cais do Sodré – Cacilhas. As primeiras carreiras após a interrupção são, de acordo com a empresa, na quarta e quinta-feira, na ligação Cacilhas – Cais do Sodré, pelas 00:05 enquanto Cais do Sodré – Cacilhas acontecerá às 00:20.
A suspensão destas carreiras deve-se à “falta de recursos humanos operacionais”, esclareceu a TTSL.
O Governo, a TTSL e os sindicatos que assinaram o acordo de empresa estão num processo negocial para ultrapassar esta greve às horas extraordinárias.
Em resposta à Lusa, a TTSL destacou que, enquanto se mantiverem estes constrangimentos, e nas situações em que se encontre totalmente suspensa a ligação fluvial “sem alternativas ao nível da rede de transporte público”, garantirá “alternativa de mobilidade”, para a qual é válido o título de transporte da ligação fluvial suspensa.
Esta alternativa será assegurada através da “ligação fluvial mais próxima” e com o “transporte rodoviário entre terminais fluviais, em horários previamente definidos”.
O detalhe sobre as perturbações previstas pode ser consultado no ‘site’ da empresa TTSL em https://ttsl.pt/avisos/.