Adriano Maranhão, português infetado com o coronavírus Covid-19 num navio de cruzeiros no Japão foi esta terça-feira transferido para um hospital na cidade de Okazaki.
Segundo a informação avançada pela sua mulher, Emmanuelle Maranhão, “após os testes e análises, que se parte do princípio que lhe vão fazer, irão encaminhá-lo para outro hospital”. Emmanuelle Maranhão, solicitou à embaixada portuguesa no Japão o acompanhamento do marido, tripulante do cruzeiro Diamond Princess, onde foram confirmados 700 casos, que resultaram em quatro mortes.
“Espero agora que alguém vá junto destas autoridades e acompanhá-lo, não digo estarem ao lado dele, obviamente, porque ele vai estar em isolamento, mas alguém tem de estar lá a representar a família, a representar Portugal, a representar este português, já que a empresa também tem um representante, mas pelos vistos não o consigo encontrar em lado nenhum”, desabafou.
A mulher deste português defende ainda que “a embaixada tem de lá estar para o ajudar… a traduzir, a perceber o que está a acontecer com ele, o que é que lhe vão fazer, quais são os resultados… porque se não falarem inglês ou ele não perceber, alguém tem de estar ao lado dele”.
Este português é canalizador no navio de cruzeiros Diamond Princess atracado no porto japonês de Yokohama.
Graça Freitas explicou que os sintomas do tripulante do indicavam que a situação não fosse grave e expressou a sua “empatia e simpatia” para com a família do trabalhador português, cuja mulher tem manifestado, em declarações à comunicação social, queixas de falta de acompanhamento da situação do marido.
O surto do Covid-19, que começou na China no final do ano, já matou 2.700 pessoas e infetou mais de 80 mil, de acordo as autoridades de saúde de cerca de 30 países afetados.
Além de 2.663 mortos na China continental, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Hong Kong, Filipinas, França e Taiwan.