O vento e agitação marítima colocam, esta segunda-feira, doze distritos de Portugal Continental sob aviso laranja.
Segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os distritos de Porto, Faro, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar, até quarta-feira, sob aviso meteorológico laranja.Os distritos de Guarda e Castelo Branco estão sob aviso laranja devido ao vento.
Nos distritos de Porto, Viana do Castelo, Aveiro e Braga, o aviso laranja vai ser acionado entre as 03h00 e as 22h00 de quarta-feira.
Já nos distritos de Faro, Setúbal e Beja, será a partir das 18h00 de terça-feira até às 22h00 de quarta-feira. Prevê-se a emissão do aviso laranja nos distritos de Guarda e Castelo Branco entre as 21h00 desta segunda-feira e as 06h00 de terça-feira; nos distritos de Leiria e Coimbra entre as 06h00 desta segunda-feira e as 22h00 de quarta-feira; no distrito de Lisboa entre as 09h00 desta segunda-feira e as 22h00 de quarta-feira.
Além destes 12 distritos, também Bragança, Viseu e Vila Real, vão estar sob aviso meteorológico amarelo entre esta segunda-feira e as 06h00 de quarta-feira.
Num comunicado, o Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) explicou que esta descida de temperatura se deve à passagem de “superfícies frontais frias que atravessam o território de norte para sul, às quais estão associadas massas de ar polar, provenientes de noroeste”.
No sábado, a ANEPC pediu à população para adotar medidas preventivas para se defender da “descida significativa da temperatura”.
A autoridade alertou para os potenciais riscos deste quadro meteorológico, nomeadamente “intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação em habitações onde se utilizem aquecimentos como lareiras e braseiras”, assim como para incêndios devido à “má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias em circuitos elétricos”.
Os idosos, as crianças, as pessoas com patologias crónicas e os sem-abrigo são os grupos de pessoas “mais vulneráveis” e que necessitam de “especial atenção” para se protegerem do tempo frio, enquanto os automobilistas devem adotar uma condução defensiva e atenção para o “piso escorregadio ou a possível formação de lençóis de água e gelo”, acrescentou.
Podem também registar-se “danos em estruturas montadas ou suspensas”, que devem ser fixadas para evitar desprendimentos, e “queda de ramos ou árvores, em virtude de vento mais forte”, segundo a ANEPC.